quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Como tudo começou…


Tudo começou, com um simples teste de gravidez, aliás no nosso caso com dois testes de gravidez. Lembro-me perfeitamente, como se fosse hoje… Havia um atraso, mas desta vez, não nos despertou grande atenção, pois já havíamos passado por uma situação semelhante e o resultado não foi o esperado. Esta nossa nova realidade, já começava a ser stressante, pois havia a pressão de alguns... familiares, com as questões do costume…”Então, já têm novidades?” Apesar, de serem questões inocentes, de certa forma já começavam a mexer connosco.
Voltando, a questão dos testes. Com as expectativas em baixo, decidimos fazer um novo teste. Chegamos a casa, realizei um teste e esperados os minutinhos indicados, apareceu uma cruzinha. Lidas as indicações do dito teste, significava que estávamos grávidos. Não convencida, virem-me para o Sérgio “vamos comprar um outro teste, e amanhã de manhã voltamos a conferir o resultado”. E assim fomos à Vila, comprar um novo teste, pedi especialmente que fosse de uma marca diferente. A ansiedade era tanta, que não consegui esperar pelo dia seguinte. Subi as escadas disparada como um foguete até ao quarto de banho, e desta vez apareceram duas listas verticais. Como desta vez, decidi ler as instruções no final da realização do teste, aí estava a confirmação do primeiro. Fui ter com o Sérgio, dei-lhe o teste e questionei-lhe, “O quê, que aí vês?”, ao que respondeu, “Vejo duas listas verticais”, comecei-me a rir…. Ficamos calados, durante uns minutos, e ainda, me recordo perfeitamente da cara do Sérgio, confesso que até hoje não lhe soube decifrar o pensamento. Mas se fosse igual ao meu, estava num turbilhão de ideias.
Marquei a consulta da obstetra na companhia da minha irmã. Contei-lhe o sucedido e foi engraçada a reacção da médica, “Fez dois testes? Estava com dúvidas”, começamo-nos todas a rir. Então lá fui eu espreitar a minha barriguinha, vimos um saquinho muito pequenino do tamanho de uma ervilha. Estava de 6 semanas, foi emocionante, já dava para ouvir o seu pequeno coração. Como é que era possível? Já haver um coraçãozinho a bater…
A partir daí todos os meses íamos cucar o feijãozinho, era dos momentos mais emocionantes e experienciados até ao momento. Cada “fotografia” revelava-nos mais pormenores, comprimento, peso, desenvolvimento que emoção. Lá chegou o dia em que soubemos que era uma menina. E a partir desse dia com a minha barriga “avantajada”, pude dizer orgulhosamente que estava grávida de uma menina.

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